quinta-feira, 10 de julho de 2008

16 - Duas novas exposições são inauguradas na Caixa Cultural



Obras da Gravadora Renina Katz chegam à Caixa Cultural

Em comemoração ao 82º aniversário da celebrada artista plástica Renina Katz, a Caixa Cultural traz para Brasília a exposição Doação da Artista ao Museu Nacional de Belas Artes - Renina Katz – Gravuras de 17 de julho a 17 de agosto. As 82 obras, dentre as 112 doadas ao Museu, ocupam as paredes das Galerias Piccolas I e II. Abertura para convidados e imprensa dia 16 de julho, a partir das 19h.

Com curadoria de Laura Abreu (do Gabinete de Gravura do Museu de Belas Artes) e Sérgio Pizoli, a mostra presenteia o público com uma seleção de estudos e gravuras produzidos por Renina entre 1970 e 2000. São provas, desenhos preparatórios e gravuras em metal e litografias, com formatos que variam de 20 x 30cm a 60 x 80cm.

A exposição, que já passou por São Paulo e Rio de Janeiro, apresenta séries consagradas, como ‘Cárceres’, ‘O Vermelho e o Negro’, ’Ode ao Negro’ e ‘Territórios Imaginários’, onde a artista desenvolve proposições abstratas, quase sempre, a partir de elementos da paisagem, com valorização do preto e branco e, às vezes, com entradas de cores que complementam a idéia de sombra e luz. Entre provas de estado, estudos, matrizes e gravuras finalizadas, o público pode conhecer o processo criativo da artista, a fase de criação de uma gravura e perceber o caráter, focado entre o abstrato e o figurativo, de seus trabalhos.



Roberto Magalhães Expõe Desenhos e Pinturas na Caixa Cultural

Brasília recebe de 17 de julho a 17 de agosto, a exposição Otrebor: A Outra Margem, com pinturas, gravuras e desenhos do artista plástico Roberto Magalhães. A mostra, que ocupa a galeria Principal da Caixa Cultural, reúne trabalhos de diversas fases do artista, revelando um conteúdo global de sua obra. A abertura para convidados e imprensa ocorre dia 16 de julho, das 19h às 22h.

Serão mostradas 35 pinturas a óleo e 72 desenhos, entre obras antigas e atuais. “Máquinas simbólicas, esquemas de jogos-labirintos, grafismos caleidoscópicos e retratos vazios de rostos (que parecem se transformar em superfícies para novas telas), mostram ao visitante o que tem povoado a imaginação, a palheta e os dedos de Roberto Magalhães”, nas palavras do curador Lauro Cavalcanti.

O contato com as obras, supostamente inspiradas em eventos banais, cria no visitante um momento de estranhamento, ao mesmo tempo em que propicia um mergulho no universo do artista. Ainda para o curador Lauro Cavalcanti (diretor do Paço Imperial do Rio de Janeiro), “na contramão dos estereótipos de sisudez que, muitas vezes dominam as representações e práticas do meio intelectual e artístico, a obra de Roberto Magalhães é uma celebração do viver e do criar”.

O título Otrebor é, ao mesmo tempo, o nome de Roberto ao contrário, e foneticamente similar à expressão francesa autre bord, que significa a outra margem. Com o estilo que lhe é próprio, o trabalho de Roberto mostra figuras humanas, cidades, animais, plantas e esoterismo em imagens fantásticas que desnudam o cotidiano com humor e ironia. São várias as técnicas como lápis de cor, bico de pena, aquarela, litografia, xilogravura, pintura a óleo.

Paralelamente à exposição, dois documentários mostram ao público a vida e o obra de Roberto Magalhães.

Ambas as exposições podem ser visitadas de 17 de julho a 17 de agosto de 2008.
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

Entrada Gratuita.

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