quinta-feira, 31 de julho de 2008

31 e 01/8 - Cartola é o homenageado da semana do projeto Outras Bossas

No ano em que completaria 100 anos de vida, Agenor de Oliveira, ou Cartola como ficou imortalizado, recebe homenagem do projeto Outras Bossas da Caixa Cultural. Helena Pinheiro (voz, violão, cavaquinho e flauta) e Lucas de Campos (violão e violão de 7 cordas) apresentam ao público canções do compositor nos dias 31 de julho e 1º de agosto, sempre a partir das 19h, no Café Cultural. Não há cobrança de couvert artístico.


Entrada Franca, sem cobrança de couvert


Classificação etária: Livre

30 - Panair do Brasil é destaque do próximo Teste de Audiência

O documentário longa-metragem Panair do Brasil, que resgata a história da empresa pioneira na aviação comercial brasileira, é o filme em cartaz no projeto Teste de Audiência, apresentado mensalmente no Teatro da Caixa. A próxima edição é no dia 30 de julho, a partir das 19h30, sempre com entrada franca. Ao final da exibição, o diretor Marco Altberg participa de debate com a platéia.

Entrada franca, lotação máxima do teatro 400 lugares.

Classificação etária: livre

25 a 27 - Teatro da Caixa se transforma em Zona de Guerra

A Caixa Cultural apresenta pela primeira vez em Brasília o espetáculo Zona de Guerra, do grupo paulista Cia Triptal. A peça, que faz parte do projeto Homens ao Mar de encenação de quatro textos de Eugene O’Neill, fica em cartaz de 25 a 27 de julho no Teatro da Caixa. A direção e adaptação são de André Garolli, que traz na bagagem prêmios como o APCA 2006 de melhor espetáculo. Sessões na sexta e no sábado às 21h, e no domingo às 20h.

Zona de Guerra é um drama que se passa durante a Primeira Guerra Mundial. Escrita em 1916, a peça conta a história de Smitty, um rapaz que se emprega em um cargueiro da marinha mercante que contrabandeia munição dos Estados Unidos para a Inglaterra. Quando entra na zona de guerra, a tripulação suspeita que ele seja um espião a serviço dos alemães. A suposição é baseada numa misteriosa caixa preta em poder do rapaz.

Ingressos para os espetáculos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, professores, empregados da Caixa, participantes do Clube Vip)

Classificação Etária: não recomendado para menores de 14 anos

Gênero: Drama

Duração: 50 minutos

23 e 24 - A realidade dos canaviais é apresentada no palco do Teatro da Caixa

O ar pernambucano invadiu de vez a Caixa Cultural. Depois de receber a rabeca encantada de Mestre Salustiano, e o projeto RioPernambuco.com, o Teatro da Caixa abre suas portas para a companhia de dança pernambucana Grupo Grial, com o espetáculo Brincadeira de Mulato. Dias 23 e 24 de julho, às 21 horas.

Brincadeira de Mulato trata do embate entre a dura realidade dos cortadores de cana da Zona da Mata (no norte de Pernambuco), com sua difícil condição de trabalhadores rurais, e a capacidade imensurável de reinventar, como brincantes de Cavalo-Marinho, cada momento e ampliar suas vidas. Os intérpretes Mestre Martelo, Emerson Dias e Fábio Soares contracenam e misturam no palco o trabalho e a folia que acontece entre os dias e as noites no meio dos canaviais. A direção é de Maria Paula Costa Rêgo.

Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, empregados da Caixa e doadores de 1 kg de alimento não perecível)

Classificação Etária: Não recomendado para menores de 14 anos

sexta-feira, 11 de julho de 2008

18 a 20 - Miúcha canta Tom, Chico e Vinícius na Caixa Cultural

O Teatro da Caixa recebe para três únicas apresentações uma das maiores intérpretes da MPB. Miúcha chega à Brasília para lançar o álbum Outros Sonhos, totalmente dedicado à música de Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Dias 18, 19 e 20 de julho, às 20h30 na sexta e sábado, e às 19h no domingo.

Outros Sonhos é o terceiro disco de Miúcha pelo selo independente Biscoito Fino. O novo trabalho reafirma a vocação da cantora para recriar, de maneira personalíssima, seus autores favoritos. Em continuidade a “Miúcha.compositores” (2001) e “Vinicius e Vinicius” (2003), Outros Sonhos consolida o que pode ser considerada uma trilogia no atual momento de sua carreira, sempre sob a produção de José Milton.

Em Brasília, Miúcha apresenta as canções do novo CD cercada dos músicos de primeira linha Leandro Braga (piano), Jamil Joanes (contrabaixo) e Ricardo Costa (bateria). Na voz de Miúcha, todo tempo é de delicadeza.

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da Caixa)

Classificação Etária: Livre

17 - Berlim e Brasília unidas no Teatro da Caixa

A arte contemporânea de Berlim invade a Caixa Cultural e mostra, dia 17 de julho, um pouco da música e do cinema da Alemanha no palco do Teatro da Caixa. O show Berlin Loop Brasil traz as inovações do músico Konrad Küchenmeister e curtas inéditos de Stephan Muller, atual revelação do cinema. O evento é uma parceria entre a Embaixada da Alemanha e a Caixa Cultural Brasília, e começa às 21 horas. A entrada é franca.

Berlin Loop Brasil faz a união entre música e multimídia visual. Konrad Küchenmeister apresenta uma nova tecnologia musical: o Loop Station, instrumento de última geração que permite ao artista gravar, compor, mixar, criar efeitos sonoros especiais e realizar um show equiparado a uma orquestra com apenas um músico. Konrad desenvolve suas músicas ao vivo e mistura ao seu próprio beatboxing, solos de guitarra e/ou frases musicais melodiosas, improvisando em diferentes instrumentos e até mesmo usando seu próprio corpo para criar sons e efeitos únicos e extraordinários.

O espetáculo musical conta ainda com duas participações especiais: do alemão Benjamin Weiss, que acompanha a turnê com um projeto inovador e contemporâneo de vídeo projeção e luz, e da dançarina brasiliense Teresa de Castro. Benjamin Weiss é iluminador da Casa da Cultura do Mundo, um dos principais centros culturais de Berlim.

A noite que une Berlim e Brasília começa com uma mostra inédita de curtas do cineasta Stephan Muller. Sua técnica de stop motion tem chamado a atenção do mundo para o seu trabalho.

Entrada Franca (por ordem de entrada, a partir das 20h30)
Lotação máxima: 409 lugares
Classificação etária: Livre

quinta-feira, 10 de julho de 2008

16 - Duas novas exposições são inauguradas na Caixa Cultural



Obras da Gravadora Renina Katz chegam à Caixa Cultural

Em comemoração ao 82º aniversário da celebrada artista plástica Renina Katz, a Caixa Cultural traz para Brasília a exposição Doação da Artista ao Museu Nacional de Belas Artes - Renina Katz – Gravuras de 17 de julho a 17 de agosto. As 82 obras, dentre as 112 doadas ao Museu, ocupam as paredes das Galerias Piccolas I e II. Abertura para convidados e imprensa dia 16 de julho, a partir das 19h.

Com curadoria de Laura Abreu (do Gabinete de Gravura do Museu de Belas Artes) e Sérgio Pizoli, a mostra presenteia o público com uma seleção de estudos e gravuras produzidos por Renina entre 1970 e 2000. São provas, desenhos preparatórios e gravuras em metal e litografias, com formatos que variam de 20 x 30cm a 60 x 80cm.

A exposição, que já passou por São Paulo e Rio de Janeiro, apresenta séries consagradas, como ‘Cárceres’, ‘O Vermelho e o Negro’, ’Ode ao Negro’ e ‘Territórios Imaginários’, onde a artista desenvolve proposições abstratas, quase sempre, a partir de elementos da paisagem, com valorização do preto e branco e, às vezes, com entradas de cores que complementam a idéia de sombra e luz. Entre provas de estado, estudos, matrizes e gravuras finalizadas, o público pode conhecer o processo criativo da artista, a fase de criação de uma gravura e perceber o caráter, focado entre o abstrato e o figurativo, de seus trabalhos.



Roberto Magalhães Expõe Desenhos e Pinturas na Caixa Cultural

Brasília recebe de 17 de julho a 17 de agosto, a exposição Otrebor: A Outra Margem, com pinturas, gravuras e desenhos do artista plástico Roberto Magalhães. A mostra, que ocupa a galeria Principal da Caixa Cultural, reúne trabalhos de diversas fases do artista, revelando um conteúdo global de sua obra. A abertura para convidados e imprensa ocorre dia 16 de julho, das 19h às 22h.

Serão mostradas 35 pinturas a óleo e 72 desenhos, entre obras antigas e atuais. “Máquinas simbólicas, esquemas de jogos-labirintos, grafismos caleidoscópicos e retratos vazios de rostos (que parecem se transformar em superfícies para novas telas), mostram ao visitante o que tem povoado a imaginação, a palheta e os dedos de Roberto Magalhães”, nas palavras do curador Lauro Cavalcanti.

O contato com as obras, supostamente inspiradas em eventos banais, cria no visitante um momento de estranhamento, ao mesmo tempo em que propicia um mergulho no universo do artista. Ainda para o curador Lauro Cavalcanti (diretor do Paço Imperial do Rio de Janeiro), “na contramão dos estereótipos de sisudez que, muitas vezes dominam as representações e práticas do meio intelectual e artístico, a obra de Roberto Magalhães é uma celebração do viver e do criar”.

O título Otrebor é, ao mesmo tempo, o nome de Roberto ao contrário, e foneticamente similar à expressão francesa autre bord, que significa a outra margem. Com o estilo que lhe é próprio, o trabalho de Roberto mostra figuras humanas, cidades, animais, plantas e esoterismo em imagens fantásticas que desnudam o cotidiano com humor e ironia. São várias as técnicas como lápis de cor, bico de pena, aquarela, litografia, xilogravura, pintura a óleo.

Paralelamente à exposição, dois documentários mostram ao público a vida e o obra de Roberto Magalhães.

Ambas as exposições podem ser visitadas de 17 de julho a 17 de agosto de 2008.
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

Entrada Gratuita.

15 - Música Erudita na Caixa Cultural em única apresentação

Os eventos musicais freqüentemente apresentados no Teatro da Caixa agradam a diversos gostos. Depois de receber ritmos como MPB, samba, rock e pop, a Caixa Cultural traz a Brasília sua primeira apresentação de música erudita do ano. O grupo QuartaD sobe ao palco do Teatro da Caixa para única apresentação no dia 15 de julho, a partir de 20h.

Para o concerto em Brasília, o QuartaD preparou duas peças. Quarteto para o Fim do Tempo, do compositor francês Olivier Messiaen, considerada uma das mais importantes do repertório camerístico do século XX, e História do Soldado, em sua versão instrumental reduzida para trio (clarinete, violino e piano), do compositor russo Igor Stravinsky.

As peças foram compostas em períodos conturbados da história mundial. Igor Stravinsky escreveu sua obra ao fim da Primeira Guerra Mundial, quando estava exilado na Suíça. Olivier Messiaen, cujo centenário de nascimento é comemorado neste ano, escreveu sua peça num campo de concentração na Silésia (Polônia), durante a Segunda Guerra, quando os músicos prisioneiros dispunham de instrumentos precários para a execução da peça.

O grupo QuartaD é formado por Luis Afonso “Montanha” no clarinete, Luiz Amato no violino, Raiff Dantas Barreto no violoncello e Paulo Braga ao piano. Os músicos se juntaram em 2002 durante as apresentações da ópera de Arrigo Barnabé e Tim Rescala. Desde então, têm se apresentado em diversos festivais e teatros, como o Festival Música nas Montanhas de Poços de Caldas, Festival Música Nova, Theatro São Pedro e Teatro do Sesc Belenzinho (SP).

Ingressos para os espetáculos: R$ 10,00 e 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, empregados Caixa, professores)

Classificação etária: livre

10 e 11 - Indiana Nomma Canta João Bosco no Outras Bossas da Caixa Cultural

A cantora Indiana Nomma e o violonista Paulo André Tavares são as atrações da semana pelo projeto Outras Bossas, da Caixa Cultural. Os músicos prestam homenagem ao compositor João Bosco nesta quinta e sexta, dias 10 e 11 de julho, no Café Cultural, a partir das 19h. Não há cobrança de couvert.

Nascida em Honduras, Indiana Nomma começou a estudar canto lírico aos 8 anos de idade. Aos 11, mudou-se para Brasília. Aqui, explorou o canto coral, o erudito e o teatro e trabalhou como backing vocal de vários artistas e bandas, como a BSB Disco Club, onde pôde aplicar a fusão do teatro e da música realizando performances marcantes.

Natural do Rio de Janeiro, Paulo André Tavares é violonista, guitarrista, arranjador, compositor e diretor musical. Em sua formação acadêmica, acumula mestrado em Jazz Performance (guitarra), pelo Queens College (da universidade City University of New York), e bacharelado em música (composição e regência) pela UnB.
Classificação etária: Livre

terça-feira, 1 de julho de 2008

10 a 13 - Teatro da Caixa conta histórias do mestre de capoeira Besouro Cordão-de-Ouro

Durante quatro dias, a Caixa Cultural se transforma em uma grande roda de capoeira. Desembarca em Brasília o premiado musical Besouro Cordão-de-Ouro, eleito pela temida crítica de teatro, Bárbara Heliodora, como um dos dez melhores espetáculos de 2006 e vencedor, em 2008, do Prêmio Shell de melhor música do ano. De 10 a 13 de julho, atabaques, berimbaus, pandeiros e caxixis tomam o palco do Teatro da Caixa nas apresentações do espetáculo e em dois workshops gratuitos sobre capoeira.

Besouro Cordão-de-Ouro é o primeiro texto para teatro de Paulo César Pinheiro, um dos maiores compositores brasileiros. O musical é uma homenagem a Manuel Henrique Pereira (1897-1924), o Besouro Cordão-de-Ouro ou Besouro-Mangangá, maior capoeirista de todos os tempos da Bahia e Exu Kerekekê dos candomblés baianos. De maneira lúdica, o espetáculo mostra a trajetória, a filosofia, a prática e a música do mestre Besouro. Sua vida é contada em música e nas histórias de outros mestres capoeiristas como Canjiquinha, Bimba, Barroquinha, Caiçara, Budião, Rosa Palmeirão, Dora das Sete Portas e Pastinha.

Com direção geral de João das Neves e direção musical de Luciana Rabello, Besouro Cordão-de-Ouro conta um pouco da história do Brasil e da nossa formação, com raízes culturais na música, na dança e no ritual. A música Lapinha, escrita por Paulo César Pinheiro a partir de verso composto por Besouro, dá mote ao musical. A canção ganhou oito novos versos destinados a cada personagem do espetáculo. Além disso, Pinheiro preparou dez novas composições, uma para cada toque do berimbau: Jogo de Dentro, Jogo de Fora, São Bento, Angola, Cavalaria, Benquela, Barravento, Iúna, Samango, Santa Maria e Besouro.

Besouro Cordão-de-Ouro já recebeu indicações ao Prêmio Contigo de Teatro nas categorias Melhor Espetáculo Musical Brasileiro e Melhor Cenário; e, ao Prêmio Shell de Melhor Direção, Música e Cenário, vencendo na categoria melhor música do ano de 2008.

Nos dias 10 e 13 de julho (quinta-feira e domingo), os atores do musical ministram, das 10h ao meio dia, workshop gratuito sobre capoeira. (Inscrições gratuitas pelo telefone 3206-9752)

Horários:
- quinta e sexta (dias 10 e 11), às 21h;
- sábado (dia 12) às 18h e 21h;
- domingo (dia 13) às 20h.

Ingressos para os espetáculos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, empregados da Caixa)

Classificação Etária: não recomendado para menores de 14 anos

5 e 6 - Maracatu, reggae, coco e cultura erudita no palco do Teatro da Caixa

Dois importantes berços da música brasileira se encontram no palco do Teatro da Caixa nos dias 5 e 6 de julho. O projeto RioPernambuco.com traz cultura popular e erudita num só show reunindo as atrações musicais Jorge Mautner, Afonjah, Coco Popular de Aliança e Mestre Zé Duda e o Terno do Maracatu Estrela de Ouro. O projeto, que terá lançamento nacional em Brasília, aproveita a passagem pela Capital Federal para lançar o Manifesto Canavial, o livro Maracatu Estrela de Ouro: a Saga de uma Tradição e o CD Arrochando na Umbigada, do Coco Popular de Aliança.

No dia 5 de julho, as atrações são o cantor Valdi Afonjah e o grupo Coco Popular de Aliança, que começam o show a partir das 20h. Dia 6, é a vez de Mestre Zé Duda e o Terno do Maracatu Estrela de Ouro e Jorge Mautner, que sobem ao palco a partir das 19h. A promessa é de uma grande jam session no final das apresentações.

Valdi Afonjah (RJ) é seguidor da linha roots reggae, que louva à Jah, e não admite inovações no ritmo nascido na Jamaica. O músico tempera talentosamente seu reggae acústico com elementos pernambucanos.

O som do Coco Popular de Aliança (PE) contagia na primeira música. A força do Mestre Biu do Coco coloca todo mundo pra dançar até o sol nascer.

Quem assiste pela primeira vez a uma apresentação do Maracatu Estrela de Ouro de Aliança (PE) se impressiona com a intensidade da cena. Afinal, são 160 caboclos em movimento sincronizado, entre cores, texturas e sons entrelaçados pela batida de centenas de chocalhos.

Durante o show de Mestre Zé Duda ocorre o lançamento do livro Maracatu Estrela de Ouro de Aliança: A saga de uma Tradição, de autoria do professor Severino Vicente. A publicação registra a história do Estrela de Ouro, da origem até o reconhecimento da sua sede, em Chã de Câmara (Aliança, PE), como Ponto de Cultura.

E para fechar o projeto RioPernambuco.com em grande estilo, Jorge Mautner (RJ) sobe ao palco do Teatro da Caixa para apresentar músicas do seu novo CD. Do repertório, destacam-se o bolero Estilhaços de Paixão, o frevo-marchinha Juntei a Fome com a Vontade de Comer; e, os dois rocks de amor em fúria, Assim Já é Demais e Ressurreições.

Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da Caixa)

Classificação Etária: livre

4 - As belezas naturais da Serra da Canastra em exposição na Caixa Cultural

A preservação do meio ambiente na região das nascentes do Rio São Francisco é o tema abordado na exposição que a Caixa Cultural Brasília recebe de 5 de julho a 10 de agosto, na galeria Vitrine. A mostra Serra da Canastra é um trabalho documental do fotógrafo Adriano Gambarini sobre o Parque Nacional da Serra da Canastra. A abertura para convidados e imprensa é no dia 4 de julho, a partir das 19h.

No dia 5 de agosto, será ministrada uma palestra gratuita sobre o Rio São Francisco, com Júlio Rocha, doutor e mestre em Direito Ambiental e ex-superintendente do Ibama da Bahia.

Com curadoria de Isabel Xavier da Silveira, a mostra traz imagens exclusivas da nascente do Rio São Francisco e retrata o trabalho de pesquisa de Gambarini para livro homônimo, publicado com o apoio da Caixa Econômica Federal.

A Serra da Canastra se localiza no sudeste de Minas Gerais, a 32 km de Belo Horizonte, e tem 200 mil hectares de extensão. De sua fauna, fazem parte várias espécies ameaçadas de extinção, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e o veado-campeiro, animais registrados nas fotografias de Gambarini. Na vegetação, também presente nas fotos, predominam os campos rupestres, com manchas de cerrado e matas ciliares. A exposição mostra ainda um pouco dos locais turísticos, históricos e culturais, da culinária, da cultura, dos costumes e do povo da região.

Há mais de seis anos na região da Serra da Canastra, Gambarini possui um arquivo com 40 mil imagens do Brasil e de mais 15 países.

Classificação etária: Livre
Entrada Gratuita

3 e 4 - Chico Buarque é o próximo homenageado no Outras Bossas do Café Cultural

O projeto Outras Bossas já homenageou, desde sua estréia em 29 de maio, grandes nomes da música brasileira como Vinícius de Moraes, Djavan e Lupicínio Rodrigues. Nesta semana é a vez do grande compositor Chico Buarque ser reverenciado no Café Cultural. A cantora Janette Dornellas e o músico Alberto Sales apresentam, nos dias 3 e 4 de julho, a partir das 19h, o show Mulheres de Chico – Canções Sobre Mulher.

Janette Dornellas começou sua carreira em 1985, ao lado de Cássia Eller, no show Dose Dupla. Bacharel em Canto pela UnB, na classe de Zuinglio Faustini, já participou de importantes montagens teatrais no Brasil e concertos e montagens líricas nos EUA. Em 1997, foi semifinalista do I Concurso Internacional de Canto do Mercosul, em Montevideo (Uruguai). E no ano seguinte, fundou, com o barítono Francisco Frias, a Confraria da Ópera, primeira companhia independente de repertório lírico de Brasília. Já traduziu, produziu e encenou as óperas O Barbeiro de Sevilha, La Traviata, O Telefone, Gianni Scchichi e Amahl e os Visitantes da Noite. Atualmente, a artista traduz a ópera Amélia Al Ballo, de G. Menotti.

O músico Alberto Sales é guitarrista, violonista e compositor. Reconhecido por fazer um trabalho instrumental rico e consistente, consegue fugir do lugar comum, sem cair nas armadilhas do experimentalismo. Em seus vários anos de experiência nos palcos e estúdios do Brasil e exterior, já tocou com nomes como Toninho Horta, Alceu Valença, Victor Biglione, Felipe Zau, Carlos Zimbher, Nilson Lima, Manduka, Renato Matos, Zelito Passos e muitos outros.

O projeto Outras Bossas é mais uma realização da Caixa Cultural e tem como objetivo homenagear grandes compositores brasileiros, apresentando artistas radicados em Brasília. Os shows, que acontecem desde o dia 29 de maio, e se encerram em 19 de setembro, são apresentados todas as quintas e sextas-feiras, sempre das 19h às 21h. Não há cobrança de couvert. O Café Cultural fica ao lado da Caixa Cultural.

Classificação etária: Livre