O Teatro Xirê atua em uma vertente pouco explorada para o público infantil, a dança contemporânea para crianças. O grupo, dirigido por Andrea Elias, investiga o que passar para a criança, como transmitir essa mensagem e como ela assimila o conteúdo.
As peças apresentadas na Caixa Cultural nos dias 28 e 29 de junho apresentam para a criançada, sempre de forma bem humorada, questões como ganhar e perder, e os percalços na escolha da profissão.
Ciranda
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Inicialmente, em cena, apenas um baú que transforma ilusão em realidade. Antes mesmo de acordar, a menina Telé encontra seu amigo Deco. As duas crianças começam a despertar para o dia e para as possibilidades de descoberta durante suas brincadeiras.Ciranda não apresenta um enredo narrativo-descritivo ou mesmo diálogos usuais entre os personagens. Toda comunicação é feita, exclusivamente, por movimentos. São utilizados os recursos da música, da dança, do circo e do teatro, criando uma identificação entre a criança e os personagens. A espontaneidade das ações encontra reverberação imediata na platéia infantil que, mesmo não estando em cena, torna-se elemento de suma importância para o jogo. A intenção é, ao redescobrir a boa música para a criançada ouvir, despertar nas brincadeiras em cena o interesse pelo jogo e para a vivência do ganho e da perda.
Ficha Técnica
Direção e concepção: Andrea Elias
Elenco: Andrea Elias e Tiago Quites
Pesquisa: Andrea Elias e Jefferson Barbosa
Iluminação: Djalma Amaral
Cenário e Figurino: Joana Lavallé e Gabriela Bardy
Quando crescer, eu quero ser...
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Quando crescer, eu quero ser... também propõe uma discussão bem humorada. Neste espetáculo, a questão tratada nos aporta, geralmente, a partir dos 7 anos de idade: o que vamos ser quando crescer? Jujuba de Morango sonha em se tornar uma grande bailarina. Para isso, explora todas as possibilidades que acredita serem necessárias para atingir seu objetivo, como buscar o melhor espaço, carregar consigo todo o aparato e ensaiar exaustivamente, como fez a bailarina que tem como ídolo.A brincadeira agora é falar às crianças, por meio da música, do teatro e da dança, que para se chegar a algum lugar, qualquer lugar, há sempre um caminho a percorrer e muitos, muitos obstáculos a superar. Em Quando crescer, eu quero ser... a diversão é ensaiar o caminho e aprender, rindo dos próprios erros, que é possível ser enquanto se faz e não somente quando se chega ao fim da estrada. Trata-se de um espetáculo para crianças que faz uma crítica divertida e, em conseqüência, um alerta para os caminhos que costumamos traçar em busca de nossas idealizações.
Ficha Técnica
Dramaturgia e direção: Sérgio Machado
Concepção e performance: Andrea Elias
Preparação corporal: Tânia Castilho – Studio Mariana Lobato
Cenário, figurinos e adereços: Joana Lavallé
Iluminação: Djalma Amaral
- Classificação etária: Livre
Ingressos para os espetáculos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas com 60 anos ou mais, professores, empregados da Caixa, participantes do Clube Vip)
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